8 de setembro de 2012

A Azinhaga das Galhardas

e a Fábrica de Tijolo


Em redor da Quinta da Calçada


A Azinhaga das Galhardas e os edifícios principais da Fábrica de Tijolo em 1977.
Aqui já não havia o muro que tapava o Bairro da Quinta da Calçada do mundo.
Foto francisco grave. 


A Azinhaga das Galhardas começava no Largo das Fonsecas e terminava em Telheiras, sendo cortada ao meio pela construção da segunda circular por volta de 1960. O piso era em paralelepípedo e durou dezenas de anos, até por volta de 1977, quando mandaram o muro da direita abaixo e alisaram, alargaram e alcatroaram a Azinhaga. Na foto vê-se os edifícios principais da Fábrica de Tijolo, que terá parado a produção por volta de 1973 (não estou certo da data), e aos poucos começaram a aparecer lá dentro muitas pequenas oficinas, principalmente de automóveis. 1961. Artur Goulart. 

Muro e edificios da Fábrica de Tijolo na Azinhaga das Galhardas. 1961. Artur Goulart. 

Edifício da administração e portão principal da Fábrica de Tijolo. 1961. Artur Goulart.

Inicio da Azinhaga das Galhardas. 1961. Artur Goulart.

Entrada para os camiões da Fábrica de Tijolo na Azinhaga das Galhardas. 1961. Artur Goulart. 

A Fábrica de Tijolo tinha outra entrada na Azinhaga dos Barros, que é esta. 1961. Artur Goulart. 

A Azinhaga das Galhardas entre as duas entradas do Bairro da Quinta da Calçada, que ficava por trás do muro à direita. Atrás da árvore ficava uma lagoa enorme onde antigamente ( presumo que nos anos 20/30), se tiravam os barros para a fábrica, que foi a razão de ela se instalar ali. Pelo menos, em 1908, já estava ali instalada. 1961. Artur Goulart.

A Azinhaga das Galhardas e as antigas entradas para o Bairro da Quinta da Calçada. 
Foto de 2009, feita com o google view.

A Azinhaga das Galhardas depois de passar pelo Bairro da Quinta da Calçada, 
passava aqui em frente à Escola de Telheiras. 1961. Artur Goulart. 

Azinhaga das Galhardas, parte de Telheiras, que foi cortada pela construção da segunda circular. 
Ainda me lembro destas casas, foram todas abaixo poucos anos depois. 1961. Artur Goulart. 

A Azinhaga das Galhardas, naquela casa ao fundo, virava para a direita e logo a seguir para a esquerda e acabava (acho eu) no Largo do "Rabaçal", onde havia um Chafariz (mais antigo que sei lá), daqueles para os cavalos beberem, onde se juntava à Estrada de Telheiras e a outra Azinhaga que ia para o Paço do Lumiar, de que não sei o nome. 1968. João Goulart.

A Azinhaga das Galhardas, naquela casa ao fundo, virava para a direita e logo a seguir para a esquerda e acabava (acho eu) no Largo do "Rabaçal", onde havia um Chafariz (mais antigo que sei lá) e a Taberna e Carvoaria do "Rabaçal", que ficava mais ou menos por trás dessa casa. 1968. João Goulart. 

Mapa topográfico da zona da Quinta da Calçada em 1908. A Fábrica de Tijolo, já existia e havia uma grandes instalações à direita no mapa, onde fizeram mais tarde o Bairro da Quinta da Calçada, que não consegui saber do que eram. Por trás da Igreja do bairro, já dentro dos terrenos do Estádio Universitário, havia muitas pedras de túmulos. Talvez tivessem a ver com essas instalações, que teriam a ver com a CML, que está encarregue dos cemitérios ou seria uma fábrica de mármores, sabe-se lá.


(Fotos e mapa do Arquivo Fotográfico da CML)


4 comentários:

  1. Boa tarde,

    Descobri o seu site e achei muito interessante o cruzamento dos documentos históricos e o seu testemunho. Gostaria de aprofundar o estudo sobre esta temática e penso que a sua ajuda seria fundamental. Caso esteja interessado qual a forma de entrar em contacto consigo?
    Obrigada!
    Raquel

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  2. Boas,
    Infelizmente vai ser impossível o meu tio a quem pertenceu este blogue faleceu já em 2013 :(
    Mas ainda bem que achou interessante, ele ia gostar muito e de certeza que a ajudava.
    Boa sorte para o seu estudo :)

    Cumprimentos,

    Luis Grave

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  3. Boa tarde, Sr. Luis Grave,
    Como todos nós, nos dias de hoje, pesquiso quase tudo na internet e já me tinha deparado com este blogue criado pelo seu tio (João Goulart, creio ser o nome do criador do blogue).
    Não costumo deixar comentários nos sites e blogues que pesquiso, mas hoje resolvi deixar-lhe aqui um agradecimento dirigido à pessoa do seu falecido tio. Faço-o porque uma pequena parte da minha infância foi vivida nestes locais e, embora as recordações não sejam vívidas, tenho familiares muito próximos que os identificam quase na perfeição.
    Um forte abraço e um agradecimento muito especial por permitir que este se mantenha online.
    José Carlos Canelas

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    1. Muito obrigado Jose, o meu tio era um pessoa muito especial para mim (e acredito para o resto da familia).
      O nome do criador (meu tio) é Francisco Grave :)

      Cumprimentos,
      Luis Grave

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