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27 de dezembro de 2012

Bom ano 2013 para quase todos com fotos

Vista aérea (por volta de 1971), que vai desde parte do Bairro da Quinta da Calçada até ao rio Tejo. Clicando na foto para aumentar consegue-se ver as instalações do CIF, que se mudou para o Monsanto em 1971, o viaduto do Campo Grande estava quase terminado e a Sanzala ainda estava lá. Vê-se ainda o Canil, o Hipódromo, o Colégio Alemão, a Cidade Universitária e mais locais.
Foto encontrada em digitarq.cpf.dgarq.gov.pt


Vista aérea (por volta de 1940), em que se vê a parte do Bairro da Quinta da Calçada, que foi destruída para se fazer a pista de atletismo do CDUL. Como se vê, o bairro ia até onde hoje está o pavilhão do Cdul e as bombas de gasolina. Falando com o meu irmão Carlos e com o Hermindo, cheguei à conclusão que o campo de futebol que se vê na foto era o campo onde o Unidos Futebol Clube, o primeiro clube que existiu na Quinta da Calçada (só depois veio o Juventude União Clube), costumava joar. O Hermindo (e não Armindo; esse é o Bába) acha que aquele campo pertencia à equipa de futebol dos TLP, porque eles também jogavam lá. O meu irmão e o Hermindo, ainda têm memórias desse campo, eu é que não.
Foto encontrada numa revista da hemerotecadigital.cm-lisboa.pt



Planta da cidade de Lisboa de antes de 1937 (ano em que se começou a construir o Bairro da Quinta da Calçada), em que a verde estão assinaladas os vários serviços municipais. O numero 73, diz respeito à antiga zona de viveiros e foi onde se construiu o Bairro da Quinta da Calçada. Os mais velhos ainda se lembram de uma zona de viveiros que havia ao pé da escola de Telheiras e que acabou para dar lugar à construção da segunda circular. Estes viveiros foram todos (creio eu) para o Monsanto.
Foto encontrada numa revista da hemerotecadigital.cm-lisboa.pt


Vista aérea, desde Sete-Rios até ao Bairro da Quinta da Calçada (zona com um circulo), vendo-se em primeiro plano, à direita, as instalações do metropolitano, à esquerda, o Jardim Zoológico, em cima, ao centro, o Hotel Penta, mais à esquerda, a Universidade Católica e o estádio do Sporting e à direita o Hospital Santa Maria. 1977. Gonçalves.
Foto encontrada numa revista da hemerotecadigital.cm-lisboa.pt



Entrada da sala que servia a Cooperativa, a Comissão de Moradores, o Grupo Cultural e até servia para casamentos, bailes, cinema, teatro, etc. As pinturas que se vê eram feitas pelas crianças do bairro, nós dávamos as tintas e elas pintavam o que queriam. Na foto da direita estão dois painéis sobre o andamentos das obras do Bairro Fonsecas/Calçada. Não sei bem de quando são as fotos, mas devem ser de entre 1977/79, mais coisa menos coisa.
Fotos de citizengrave.blogspot.pt



Cabine de alta tensão que servia o Bairro da Quinta da Calçada. 1977/79.
Foto de citizengrave.blogspot.pt




 Moradoras da Quinta da Calçada. É pena uma das fotos estar em mau estado. 1977/79.
Fotos de citizengrave.blogspot.pt



Esta foto estava lá por casa. Seria um dos pedreiros da Habitat, que 
trabalhavam na construção do Bairro Fonsecas/Calçada? 1977/79.
Foto de citizengrave.blogspot.pt



 Este homem (se me lembro bem) era o guarda 
da obra do Bairro Fonsecas/Calçada? 1977/79.
Foto de citizengrave.blogspot.pt



 A construção da Escola estava quase terminada por esta altura. 1977/79
Foto de citizengrave.blogspot.pt



 Aspecto da construção do Bairro Fonsecas/Calçada? 1977/79.
Foto de citizengrave.blogspot.pt



 Aspecto da construção do Bairro Fonsecas/Calçada? 1977/79.
Foto de citizengrave.blogspot.pt




8 de setembro de 2012

As Fonsecas era logo ali ao lado

Em redor da Quinta da Calçada


Fotos do Largo das Fonsecas, Bairro das Fonsecas, 
Quinta das Fonsecas ou só Fonsecas, como também dizíamos.

O Largo das Fonsecas era aqui. Foto de 2009 feita com o google view. 

O Largo das Fonsecas era assim, mas não tenho qualquer memória do edifício grande, as minhas 
irmãs lembram-se bem dele, havia nele uma mercearia ou taberna. 1940. Eduardo Portugal. 

O Largo das Fonsecas em 1967. Subia-se aquelas escadas para ir para o Bairro da Quinta da Calçada, também havia um carreiro logo à direita das escadas, encostado à vedação de arame do Estádio Universitário (a pista de atletismo era logo ali). Havia também por ali, um grande buraco na rede que toda a gente aproveitava para atalhar caminho para o Hospital de Santa Maria. O Edifício que se vê na foto era a escola dos rapazes da Quinta da Calçada e em frente à escola havia o posto da policia (lugar a evitar), que mais tarde foi o espaço do convívio da terceira idade. 1967. João Goulart. 

O Largo das Fonsecas em 1967. A "rua" que se vê na foto chamava-se Azinhaga dos Barros, por causa da zona de barros que havia por ali e da fábrica de tijolo, que ficava à direita, e que se instalou ali, creio que por volta dos anos 20. Nessa fábrica, trabalhou imensas pessoas (sobretudo mulheres) dos dois bairros; Fonsecas e Quinta da Calçada. À esquerda ficava a taberna do Constantino (creio que se chamava assim) e logo a seguir havia uma entra para um pátio e para o Record União Clube. 1967. João Goulart. 

O Largo das Fonsecas em 1967. João Goulart. 

O Largo das Fonsecas, visto da Azinhaga dos Barros. 1961. Artur Goulart. 

O Largo das Fonsecas. 1961. Artur Goulart. 


Circo no Largo das Fonsecas

Estas duas fotos que estão a seguir, não são do Largo das Fonsecas, mas estão aqui por causa dos Circos. Uma das memórias mais antigas que tenho é de ir ao Circo no Largo das Fonsecas. A certa altura fizeram desaparecer o entulho que se vê nalgumas fotos e era aí que se instalava o Circo. Recordo que o Circo era muito pobre (talvez ainda mais pobre do que esses que estão na foto), tinha muitos remendos na lona e até buracos (se calhar foi por aqui que vi o Circo) e recordo que o "grande" número do Circo era um burro que dava coices aos palhaços. Mas a festa era quando chegavam e montavam a tenda e depois quando se iam embora. Estes Circos eram ambulantes andavam de terra em terra tal como os de hoje e segundo sei havia bastantes naquela época. 

Circo Irmãos Gonsalves num terreno junto da avenida de Roma. 1966. Augusto de Jesus Fernandes. 

Circo Torralvo situado entre a avenida Rio de Janeiro e o mercado de Alvalade. 1961. Artur Goulart. 

O Largo das Fonsecas em 1961, com entulho do prédio que havia aqui. Artur Goulart. 

O Largo das Fonsecas em 1968. João Goulart. 

O Largo das Fonsecas em 1967. João Goulart. 

O Largo das Fonsecas, taberna do Constantino? em 1967. João Goulart. 

Mural alusivo ao 25 de Abril no Largo das Fonsecas, certamente 
pintado pelas crianças da Quinta das Fonsecas. 1978. Águas Neves. 

Bairro da Quinta das Fonsecas - Comissão de moradores, pavilhão de apoio local. 1977. Estas fotos 
do pavilhão da Quinta das Fonsecas podem muito bem ser de Carlos Gil, que andou por ali nessa época. 


Teatro nas Fonsecas

Noticia encontrada no jornal página um de 17 Janeiro de 1977, onde se fala do grupo de teatro da Quinta das Fonsecas, que existiu entre 1976/77 (?) e que se chamava "O Arauto das Fonsecas". É pena mas não tenho qualquer memória disto. Todas estas coisas que se fizeram na Quinta das Fonsecas e na Quinta da Calçada, tinham a ver com os tempos que se viviam, todos queríamos fazer algo, participar de alguma maneira e isso foi das coisas mais lindas que aconteceram logo após o 25 de Abril. Uns faziam actividades culturais, outros participavam nas formações das comissões de moradores e mais tarde das cooperativas, outros trabalhavam com as crianças e foi graças ao trabalho dessas pessoas todas que deixámos de morar em barracas e construimos um novo bairro. No fundo fizemos o mesmo que milhares de pessoas fizeram por esse país fora, lutámos por um futuro melhor. Embora passemos tempos difíceis, convém não esquecermos que difíceis mesmo eram os tempos da nossa infância e adolescência, em que não tínhamos dinheiro nem para mandar cantar um cego, como era costume dizer. 

Bairro da Quinta das Fonsecas. Interior do pavilhão de apoio local. 1976/77. Carlos Gil. 

Bairro da Quinta das Fonsecas. Comissão de moradores, pavilhão de apoio local. 1977. Estas fotos 
do pavilhão da Quinta das Fonsecas podem muito bem ser de Carlos Gil, que andou por ali nessa época. 

O Chafariz do Bairro da Quinta das Fonsecas. Ao fundo o Hotel Penta. 1976/77. Carlos Gil. 

 Bairro da Quinta das Fonsecas. Comissão de moradores, pavilhão de apoio local. 1977. Estas fotos 
do pavilhão da Quinta das Fonsecas podem muito bem ser de Carlos Gil, que andou por ali nessa época. 

 Bairro da Quinta das Fonsecas. Comissão de moradores, pavilhão de apoio local. 1977. Estas fotos 
do pavilhão da Quinta das Fonsecas podem muito bem ser de Carlos Gil, que andou por ali nessa época. 

Bairro da Quinta das Fonsecas. Comissão de moradores, pavilhão de apoio local. 1977. Estas fotos do pavilhão da Quinta das Fonsecas podem muito bem ser de Carlos Gil, que andou por ali nessa época. Nesta foto vê-se à esquerda o grande Machado ou melhor António Albino Machado. 



(Fotos do Arquivo Fotográfico da CML)


Bairro da Quinta da Calçada 1938-1992

Aqui onde estão as árvores (da esquerda até à direita), eram mais ou menos os limites do 
Bairro da Quinta da Calçada, entre 1938 e 1992. Actualmente essa zona é um campo de golf. 
Foto de rtdias, 2008 encontrada na Net


O Bairro da Quinta da Calçada no princípio 

Vista aérea do Bairro da Quinta da Calçada por volta de 1940. 
Foto copiada de publicação da CML. 


«ATRAÍDAS pela indústria que florescia na cidade de Lisboa, muitas famílias do interior do país deixavam na década de 30 e 40 as suas casas e vinham para a capital. Aqui chegados, deparavam-se com uma realidade diferente da que haviam sonhado e as condições em que viviam eram muitas vezes precárias. Para colmatar esta situação, durante o Estado Novo, foram criadas habitações provisórias em bairros pré-fabricados, com casas de pequena dimensão que, com o decorrer do tempo e o aumento do agregado familiar, se foram degradando.

Vista geral do Bairro da Quinta da Calçada por volta de 1940. 
Foto copiada de publicação da CML. 


A ideia subjacente era melhorar as condições sociais e económicas das famílias de bairros de lata e estancar a expansão de barracas em redor da cidade, promovida pelo êxodo das populações do interior para as grandes cidades. Com a implantação destas medidas, nascia em 1938, na cidade de Lisboa, o primeiro bairro provisório do Estado Novo, o bairro da Quinta da Calçada que viria a durar até 1997. A história da sua implantação, constituição e desagregação está presente na memória de quem aí habitou e para preservar essa história e a de outros bairros que foram posteriormente construídos, a Câmara Municipal de Lisboa editou o álbum Lisboa o Outro Bairro - Os Provisórios do Estado Novo. Nesta recolha de história explica-se aos vindouros como era a Lisboa de outras décadas.

Vista aérea da zona do Bairro da Quinta da Calçada até ao rio Tejo por 
volta de 1940, com alguns locais assinalados. Foto encontrada na net. 


O bairro da Quinta da Calçada foi criado para cerca de 500 famílias, situava-se no Campo Grande, junto à Azinhaga das Galhardas, e era feito de habitações pré-fabricadas em lusalite, divididas em células de três, quatro e cinco dependências. A intenção era albergar a população que ocupava os bairros das Minhocas e da Bélgica, dois bairros de lata da década de trinta. Esta medida fazia parte de uma experiência de realojamento promovida pelo Estado português da altura e da edilidade alfacinha, com o intuito de agregar em habitações condignas famílias de zonas degradadas. As casas, que eram previamente mobiladas de forma estereotipada e com mobiliário simples, encontravam-se distribuídas paralelamente em relação aos arruamentos, dispunham de um pequeno terreno em frente à casa e o preço médio das rendas rondava os 30 e os 50 escudos mensais. O bairro tinha ainda infra-estruturas várias, que iam desde os edifícios escolares até ao lavadouro público, passando por escolas e uma igreja. Mas, para o bom convívio entre moradores e para a preservação das instalações, existia um regulamento interno que condicionava a vida dos moradores. Mesmo assim, quem lá morou relembra a camaradagem e os laços de amizade que se estabeleciam com a vizinhança.»
(Maribela Freitas, In Expresso 12-02-2000)



Inicio da Construção do Bairro 
da Quinta da Calçada, 1937/38 

  Fase da marcação do terreno. 1938.  Eduardo Portugal.


 Fase da construção do "esqueleto" (vendo-se bem a fábrica do tijolo)
da 1ª fase do Bairro da Quinta da Calçada. 1938. Eduardo Portugal.

Fase da construção do "esqueleto" da 1ª fase do Bairro da Quinta da Calçada, que foi 
"destruida" anos mais tarde para doarem terrenos para o CDUL. 1938.  Eduardo Portugal.

Técnicos da construção do Bairro da Quinta da Calçada entre 1937/39.  Eduardo Portugal.

Fases da construção do Bairro da Quinta da Calçada entre 1937/39.  Eduardo Portugal.
Foto encontrada em digitarq.adlsb.dgarq.gov.pt

Fases da construção do Bairro da Quinta da Calçada entre 1937/39.  Eduardo Portugal.
Foto encontrada em digitarq.adlsb.dgarq.gov.pt

Fases da construção do Bairro da Quinta da Calçada entre 1937/39.  Eduardo Portugal.
Foto encontrada em digitarq.adlsb.dgarq.gov.pt

Fases da construção do Bairro da Quinta da Calçada entre 1937/39.  Eduardo Portugal.
Foto encontrada em digitarq.adlsb.dgarq.gov.pt

Fases da construção do Bairro da Quinta da Calçada entre 1937/39.  Eduardo Portugal.
Foto encontrada em digitarq.adlsb.dgarq.gov.pt

Fases da construção do Bairro da Quinta da Calçada entre 1937/39.  Eduardo Portugal.
Foto encontrada em digitarq.adlsb.dgarq.gov.pt

Fase da construção do Bairro da Quinta da Calçada entre 1937/39.  Eduardo Portugal.
Foto copiada de publicação da CML. 

Fotos da Inauguração do Bairro 

da Quinta da Calçada, 1939


Na 1ª foto: o Presidente da República, António Carmona. Na 2ª foto: O Eng. 
Duarte Pacheco falando com o Cardeal Cerejeira, tudo diante da igreja. 1939.

O padre é o Cardeal Cerejeira, o de fato escuro é o presidente Carmona, repare-se na saudação nazi dos jovens da mocidade portuguesa. na 2ª foto o cardeal está em frente à igreja com o padre local? 1939.

Lanche distribuído ás crianças na inauguração do Bairro. 1939.



A inauguração do Bairro da Quinta da 

Calçada foi em 05 de Fevereiro de 1939


Andei meses a tentar saber qual a data da inauguração do Bairro da Quinta da Calçada, porque se havia fotos tinha de haver um dia da inauguração, e no sábado depois de várias horas a consultar documentos antigos, lá consegui saber um bocado ao acaso. A data foi dia 05 de Fevereiro de 1939. Agora só falta saber a data certa em que acabou para ficarmos a saber quanto tempo durou o bairro onde muitos de nós nascemos e crescemos, para o bem e para o mal. Pelas minhas contas o nosso bairro teve quase 60 anos, já que acabou nos anos 90 mas não sei em que ano (1992?). Para lerem, ou verem as imagens maiores cliquem sobre a imagem.


Salazar e o Eng. Duarte Pacheco à conversa no Bairro da 
Quinta da Calçada em 05 de Fevereiro de 1939, um domingo.

Foto copiada de publicação da CML. 


Estava a consultar o documento da esquerda no domingo passado, que se chama: Anais do Município de Lisboa 1938-1964, onde retirei esta parte de um relatório de 1939 mas, referente ao ano de 1938, do presidente da câmara da altura que se refere ao Bairro das Minhocas e à Quinta da Calçada, onde se pode constatar que as primeiras casas foram feitas em 1938. Depois resolvi continuar á procura e já no fim do documentos encontro umas páginas chamadas efemérides, onde a certa altura encontro uma referencia á inauguração da Quinta da Calçada com o dia e uma breve discrição, (imagem da direita). Ora sabendo a data podemos ir à procura de noticias em jornais antigos, foi o que fiz, alguns consultei na net e encontrei a noticia do Diário de Lisboa, mas lembrei-me de consultar um serviço da câmara, chamado Hemeroteca e que tem jornais antigos que podemos consultar e comprar as partes que nos interessam. Pedi à Hemeroteca para procurar todas as noticias referentes à inauguração e responderam que tinham um monte de noticias, comprei todas (ficou-me por 17 euros, que se lixe, antes aí que na farmácia), nem tive que lá ir, tratei tudo por mail. Aí estão as noticias que saíram nos jornais da época.



Noticias no dia seguinte à inauguração do Bairro, em dois dos jornais 
mais importantes da época, O Século e o Diário de Noticias. Clique.
Noticias nos jornais, Diário da Manhã e A Voz, ambos já desaparecidos. Clique.

Noticia no Jornal de Noticias do Porto e no Diário de Lisboa. Clique.



Dois dias depois mais noticias sobre 
o Bairro da Quinta da Calçada .

Dois dias depois da inauguração da Quinta da Calçada, o Eng. Duarte Pacheco voltou ao bairro para cumprimentar os técnicos e os empreiteiros e ver como iam os trabalhos. O homem não parava quieto, vivia para o trabalho e trabalhava a 100 á hora. Dizem que era costume ele trabalhar 16 horas por dia.


Noticias nos jornais, O Século e A Voz.

Noticias nos jornais, Diário de Noticias e Diário da Manhã.

Visitas nos anos seguintes do Eng. Duarte Pacheco e do presidente da Câmara 
Municipal de Lisboa ao Bairro da Quinta da Calçada. 1940/44.  Eduardo Portugal.

 Visitas nos anos seguintes do Eng. Duarte Pacheco e do presidente da Câmara 
Municipal de Lisboa ao Bairro da Quinta da Calçada. 1940/44.  Eduardo Portugal.  

Visitas nos anos seguintes do Eng. Duarte Pacheco e do presidente da Câmara 
Municipal de Lisboa ao Bairro da Quinta da Calçada. 1940/44.  Eduardo Portugal.  

Mapa das obras de Duarte Pacheco em Lisboa nos anos 30 e 40, o nº 29 é a Quinta da Calçada. 



Algumas informações sobre o Eng. Duarte Pacheco


«Duarte Pacheco, nascido em Loulé no virar do século (1899), veio para Lisboa aos dezassete anos atraído pela fama do ensino da Matemática de uma jovem Escola. Formado pelo IST em 1923, quatro anos depois, em 1927, o Conselho Escolar determinava por unanimidade a sua nomeação como Director do Instituto Superior Técnico. Duarte Pacheco operou uma transformação profunda do País. Durante os anos que presidiu ao Ministério das Obras Públicas e Comunicações e à Câmara Municipal de Lisboa, planificou e executou as obras que trouxeram Lisboa e Portugal para o século XX. A obra de Duarte Pacheco foi possível num espaço tão curto de tempo devido à sua capacidade de trabalho, ao rigor e ao método que imprimiu ao seu trabalho e ao funcionamento do Ministério e dos organismos que criou e controlou. Dotado de um carácter inabalável, imbuído da ética republicana que regeu toda a sua carreira política, com uma vontade forte e uma ousadia visionária, Duarte Pacheco revolucionou Portugal nas mais diversas vertentes, obras públicas, transportes, comunicações, solidariedade social, ensino e cultura. Se a contemporização do ministro com o regime é polémica, a sua capacidade de fazer e fazer bem nunca estiveram em dúvida.»
(In, 100.ist.utl.pt/momentos/duarte-pacheco/)

O estado em que ficou a viatura do Eng. Duarte Pacheco. 
Foto encontrada na net. 

«Duarte José Pacheco era um homem do regime salazarista, mas era também uma espécie de super ministro com uma energia sem fim. Desde a mata de Monsanto, à auto estrada Lisboa-Porto, aos bairros sociais e um sem número de outras obras, deixou marcas para a posteridade que muitos hoje ainda utilizam. Numa manhã de Novembro de 1943, perto de Vendas Novas, a caminho de uma reunião do Conselho de Ministros, o carro onde seguia despista-se e embate num sobreiro. Os cintos de segurança não tinham sido ainda inventados. Não escapou e deixa este mundo aos 43 anos.»
(texto e foto em, socialissimo.blogspot.com)


Bairro da Quinta da Calçada 1940
(ainda a cheirar a tinta)

Rua que ia da azinhaga até ao mercado, a casa grande era o posto do fiscal. Creio que nesta altura também era a a sede da Mocidade Portuguesa, depois foi sede do Unidos Futebol Clube (que foi fundado no Bairro da Quinta da Calçada) mais tarde sede da Comissão de Moradores, da Cooperativa e do Grupo Cultural. 1939. Eduardo Portugal.

Alameda ou rua da igreja, devia ter um nome mas não sei qual era. 1939. Eduardo Portugal. 

Interior do dispensário com várias mobílias que o equipavam. A foto é do dispensário do Bairro 
da Boavista mas, seria igual de certeza no Bairro da Quinta da Calçada.  1939. Eduardo Portugal. 


Viveiros que havia na zona entre o Bairro Jardim de Telheiras e a Quinta da Calçada, 
e que foram "destruídos" para se construir a segunda circular. 1939. Eduardo Portugal. 

Viveiros que havia na zona entre o Bairro Jardim de Telheiras e a Quinta da Calçada, 
e que foram "destruídos" para se construir a segunda circular. 1939. Eduardo Portugal. 

Viveiros que havia na zona entre o Bairro Jardim de Telheiras e a Quinta da Calçada, 
e que foram "destruídos" para se construir a segunda circular. 1939. Eduardo Portugal. 

Mapa com a zona dos viveiros.

Esta zona era a que entrava no estádio universitário e que foi destruída para construírem 
a pista do CDUL, não tenho qualquer memória dela. 1939. Eduardo Portugal. 

A minha irmã Emília quando casou foi morar para uma dessas casas onde está um homem num 
escadote, já não me lembro qual. Foto tirada de dentro do posto do fiscal. 1939. Eduardo Portugal. 

Tanques de lavar roupa que foram destruídos para construírem a pista de atletismo e muita desta gente foi para o bairro Padre Cruz. Na foto dizia: O lavadouro e o estendal evitava que à roda das casas haja paus e cordas. 1939. Eduardo Portugal.

Rua do bairro azul junto à azinhaga. 1939. Eduardo Portugal.

Rua larga ou rua direita que atravessava quase todo o bairro. 1939. Eduardo Portugal.


Ao centro o posto da policia, à esquerda vê-se parte da escola onde está a vegetação; a zona que 
ficava à direita foi destruída para construírem a pista de atletismo do CDUL. 1939. Eduardo Portugal.

Infantário e Dispensário. 1939. Eduardo Portugal.

 Infantário e Dispensário. 1939. Eduardo Portugal.

Igreja. 1939. Eduardo Portugal.

Interior da Igreja. 1939. Eduardo Portugal.

Mercado ou como nós dizíamos: a Praça. 1939. Eduardo Portugal.

Casas na alameda ou rua da igreja, devia ter um nome mas não sei qual era. 1939. Eduardo Portugal.

O bairro encarnado visto de detrás do mercado. 1939. Eduardo Portugal. 


Os Bairros de Lusalite


Em Lisboa foram construídos três bairros deste tipo na década de 30: Quinta da Calçada, Furnas e Boavista. Utilizaram um novo sistema de construção: placas de fibrocimento, menos dispendioso e de construção mais rápida; o objectivo era substituir em pouco tempo as barracas por fogos com um mínimo de condições. 
Carlos Nunes Silva - Mercado e políticas públicas em Portugal: 
a questão da habitação na primeira metade do século xx


Bairro da Quinta da Calçada, visto de Telheiras.  1940. Eduardo Portugal.. 


Bairro da Boavista, vista geral. 1940. Domingos Alvão.

Bairro das Furnas, Rua das Nogueiras. 1961. Artur Goulart. 

Bairro Padre Cruz, Rua do Rio Alviela. 1962. Artur Inácio Bastos.


Mapas da Zona da Quinta da Calçada

Mapa topográfico da zona da Quinta da Calçada em 1908

Mapa topográfico da zona da Quinta da Calçada antes de 1908. 


Revista Municipal de 1940


Propaganda da CML da altura, encontrada na revista municipal de 1940. 

Propaganda da CML da altura, encontrada na revista municipal de 1940. 

Propaganda da CML da altura, encontrada na revista municipal de 1940. 



(Fotos, mapas e revistas dos Arquivos Municipais de Lisboa da CML, excepto as assinaladas)